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História da Ciência e Tecnologia na África e Maafa

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Prof. Ms. Carlos Machado/Gyasi Kweisi Mpfume

É bacharel,  licenciado e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo.  Ex-bolsista de Bolsa de Pós-graduação da Ford Foundation (USA), é professor de educação básica da Secretaria Municipal de Educação (SME-PMSP), autor dos livros Gênios da Humanidade - Ciência,  Tecnologia e Inovação Africana e Afrodescendente (DBA Editora,  2017, esgotado) e Wakanda Para Sempre - Tradições Africanas Milenares Decifradas para Entender o Filme Pantera Negra (Amazon, 2019), articulista da revista Raça Brasil e deputado do Estado da Diáspora Africana (SOAD-UK).         

Ementa

O Curso propõe promover o conhecimento da produção tecnológica dos povos africanos e descendentes na Maafa (Grande Desastre em suaíli, língua africana com mais falantes do continente) que por séculos foi ocultada. Estas contribuições científicas, tecnológicas e inovadoras que mulheres e homens de origem africana e da diáspora legaram e têm dado à humanidade ao longo da história. Na verdade, é impossível saber realmente história da ciência sem também aprender sobre as contribuições dos inventores de origem africana. Este tema foi pouco divulgado em língua portuguesa já que este conhecimento está mais disponível em inglês e francês. Durante séculos criou-se uma imagem negativa a respeito da inteligência da população negra como inexistente e uma gama de intelectuais brancos, como Lineu, Hegel, Montesquieu, Hume, Kant, Toynbee, Burgess, Darwin, Trevor Hoper, Watson, Cuvier, Galton Voltaire, Kipling, Gobineau, Nina Rodrigues, Lacerda, Roquette-Pinto entre outros, que desenvolveram teses afirmando que mulheres e homens negros não são humanos nem dotados de inteligência, não criaram impérios, civilizações e ciência, sendo isto uma prerrogativa do homem branco. Acreditavam que essa população iria ser extinta. Esse é um dos legados do roubo colonial.

 

Os africanos e seus descendentes sempre criaram soluções para facilitar sua vida e da coletividade, mas a escravidão islâmica e cristã a partir do século 10 d.C. alterou esta percepção. Foi criada a ideia de “raça” e neste conceito os chamados “negros” ou “zanj” (para os islâmicos) só tinham a função de serem explorados para a construção de riquezas. Estas conquistas do passado e presente ficaram invisibilizadas pelo racismo e apenas a inventividade dos brancos foi valorizada, tanto que inexistem no imaginário social invenções de mulheres, negros e indígenas criando uma noção de que estas populações não possuem capacidade inventiva e suas habilidades se encontram em áreas como esporte, música e entretenimento. Este curso destaca a genialidade de inventores que contribuíram para a reformulação do mundo mecânico e invenções usadas todos os dias. Realizações desconhecidas que impactaram o mundo enquanto superação da pobreza, déficit educacional e preconceito étnicoracial.

Conteúdo

Introdução ao estudo da Ciência, Tecnologia e Inovação Africana

África origem da humanidade e da ciência

A civilização de Kemet (egípcia) e suas tecnologias: legado para o mundo atual

Inovações produzidas na África do Norte

Inovações produzidas na África Ocidental

Inovações produzidas na África Central

Inovações produzidas na África Oriental

Inovações produzidas no África Meridional

Migrações forçadas para Ásia, Europa e América

Contribuições africanas para a ciência, tecnologia e desenvolvimento na América

Inovações do século 16

Inovações do século 17

Inovações do século 18

Inovações do século 19

Inovações do século 20

Inovações do século 21

Quando?

 

De 10 à 14/05/2021 (segunda à sexta - dias 10, 11, 12, 13, 14/5), das 19h às 22h. 

Investimento

 

Valor social R$ 80
Valor justo R$ 100
Valor ideal R$ 120

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